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Setembro Amarelo: Psicólogo alerta sobre precariedade dos serviços de atendimento às pessoas com transtornos mentais

O psicólogo, Lucílio Silva, alertou, na tarde desta sexta-feira, (8), sobre a precariedade do serviços de atendimento às pessoas com transtornos mentais. De acordo com o psicólogo, a maioria desses serviços funcionam “a meia boca” e deixam muito a desejar.

Durante entrevista ao Programa Rede Verdade do Sistema Arapuan de Comunicação, o psicólogo alertou que existe hoje uma rede de atendimento psicossocial especializada para atender pessoas com trantornos mentais e um dos serviços são os Centros de Atenção Psicossocial, os CAPS, destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.

” No entanto, Muitas vezes, os governos desmontam e não legitimam esses serviços que funciona de forma precária e capenga, quando deveria ser uma rede potente e preparada”, destacou.

Ainda durante a entrevista, o psicólogo chamou a atenção sobre o preconceito em procurar esses serviços de saúde, principalmente por parte do homem ” que, pela cultura do machismo, não admite o problema e se recusa em buscar atendimento e pedir ajuda e quando decide procurar escolhe sempre um profissional do sexo masculino, pois tem vergonha de se abrir com uma mulher”, completou.

Segundo Lucílio Silva, além do atendimento psicólogo, é preciso ter um olhar voltado para as questões sócio-econômicas e as condições de vida em que vivem esses pessoas com transtornos mentais. De acordo com ele, problemas sócio-econômicos, como o desemprego, a falta de moradia e de alimentação também afetam a saúde mental das pessoas.

Sobre os CAPS – Os CAPS são serviços especializados de saúde mental de caráter aberto e comunitário, ou seja, inseridos na comunidade e que funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido no serviço.

A assistência em saúde mental é realizada por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar, composta por: psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem, farmacêuticos, a depender da modalidade do CAPS.
As atividades podem ser coletivas, como grupos de usuários, ou individuais. Após acolhimento inicial e avaliação da equipe, o cuidado nesses espaços é desenvolvido por meio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), que envolve equipe, usuário e família.

Fonte: paraiba.com