Uma juíza gerou polêmica após ser filmada recebendo lap dance em sala de tribunal em Cúcuta (Colômbia). O episódio foi acompanhado por dezenas de pessoas, incluindo funcionários do Palácio de Justiça.
Vivian Polanía alegou que o evento foi realizado fora do horário de trabalho. Um vídeo registrando a juíza sentada numa cadeira com um dançarino sobre ela viralizou nesta semana. Nas imagens, o homem é visto alimentando Vivian com um waffle em formato de pênis.
“Fomos convidados para uma festa do Dia do Amor e da Amizade (celebrado em 16 de setembro), que foi chamada de festa colorida. Cada tribunal deveria participar de forma animada. Não acho que seja um vídeo sexualmente explícito, estávamos apenas animados”, explicou a magistrada, que negou se tratar de um stripper, mas de um funcionário da loja de waffles eróticos.
“Estão contando muitas mentiras, porque o rapaz nunca se despiu, não era stripper e chegou de avental. Estávamos entre adultos, eu não organizei o evento, eu não sabia”, explicou Vivian à W Radio, acrescentando que não houve recursos públicos envolvidos.
O episódio, entretanto, incomodou os pares de Vivian. A Comissão Nacional de Disciplina Judicial decidiu na terça-feira (19/9) investigar o caso, contou o jornal “El Tiempo”.
“Nós, em trabalho conjunto com a Direção Regional de Administração Judicial de Cúcuta, consideramos necessário estabelecer diretrizes a serem observadas pelos funcionários no que diz respeito ao uso eficaz dos espaços públicos”, afirmou um porta-voz do Conselho de Juízes do Norte de Santander e Arauca.
“Os juízes estão sujeitos ao escrutínio público e as pessoas, ao verem isso, interpretam que o que está sendo afetado é a dignidade da justiça, que é o que se vê no vídeo”, acrescentou Cristian Lean.
Em novembro do ano passado, a juíza foi suspensa por três meses após postar fotos em redes sociais em que aparecia seminua em casa. Vivian apelou e conseguiu revogar a decisão da Comissão Nacional de Disciplina Judicial, que havia considerado que as imagens não eram “apropriadas” para uma magistrada.
Fonte: clickpb