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Câmara tem iluminação especial pelo Dia Nacional de Atenção à Dislexia – Notícias

Câmara tem iluminação especial pelo Dia Nacional de Atenção à Dislexia - Notícias


16/11/2023 – 20:04  

Pierre Triboli/Câmara dos Deputados

Cúpula da Câmara dos Deputados iluminada de laranja nesta quinta-feira

A cúpula da Câmara dos Deputados está iluminada de laranja na noite desta quinta-feira (16) em apoio à campanha de conscientização pelo Dia Nacional de Atenção à Dislexia (16 de novembro).

Considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, a dislexia do desenvolvimento se caracteriza pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.

A pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-las mentalmente em uma sequência temporal. Por isso, os sintomas tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Quanto antes o transtorno for diagnosticado, menor será a defasagem escolar e os impactos emocionais da criança com dislexia.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico. Mas pode se estender a outros profissionais, como neurologista e oftalmologista, conforme o caso.

Deficiência de Riboflavina
No mesmo dia, a iluminação especial também integra as ações de conscientização sobre a deficiência do transportador de Riboflavina (RTD). É uma doença rara, de origem genética, causada por alteração em um gene do DNA. As pessoas atingidas têm a falta de uma enzima que transporta a riboflavina para dentro da célula, o que provoca prejuízo em atividades metabólicas.

Os principais sintomas são fraqueza muscular em mãos, pés, braços, pernas, pescoço e tronco. A deficiência da enzima também pode provocar dificuldade de andar, com perda do equilíbrio, movimentação involuntária dos olhos e da língua, dificuldade de deglutir alimentos e dificuldades respiratórias.

O diagnóstico é feito por exame genético e, na impossibilidade dele, são usados o eletroencefalograma e a eletromiografia. A RTD não tem cura, e o tratamento é feito por suplementação de riboflavina, em altas doses, pela vida toda, com as terapias de suporte e reabilitação necessárias.

Da Redação
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados



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