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Chuvas intensas deixam rastro de destruição e mortes no Rio de Janeiro


As consequências das fortes chuvas que caíram na região metropolitana do Rio de Janeiro, nesse fim de semana, ainda são sentidas pela população. Além das vidas perdidas, são 12 mortes confirmadas, as ruas continuam alagadas, pessoas tiveram que deixar suas casas e falta água em muitos lugares. O temporal afetou o abastecimento, que depende de estações de tratamento e de rios localizados na Baixada Fluminense, região mais castigada. A moradora do bairro de Pacaembu, em Queimados, a autônoma Hanna Susarte, está sem água em casa.   

O auxiliar de serviços gerais Nilson do Nascimento Euzébio, que mora de aluguel em Campo Grande, na zona oeste do Rio, perdeu tudo durante o temporal. A água chegou até a metade das paredes da casa dele. Euzébio, a esposa grávida e 5 netos conseguiram se abrigar na laje de um vizinho.  

Para aquelas pessoas que perderam seus bens, o governador Cláudio Castro prometeu que elas vão ter direito a um cartão no valor de R$ 3 mil, para cobrir as perdas com mobiliário, eletrodomésticos e compra de materiais de construção. Castro afirmou ainda que o governo está tentando solucionar o problema do escoamento da água em Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis, cidades com áreas ainda alagadas nesta segunda-feira. Segundo o governador, o estado está preparado para novas ocorrências de chuvas fortes.

Cláudio Castro disse também que solicitou ao presidente Lula mais de R$ 730 milhões de reais, por meio do Novo PAC – Cidades Sustentáveis e Resilientes – Prevenção a Desastres, para a realização de obra do Rio Botas, em Nova Iguaçu.   

No total, o Estado do Rio enviou 84 projetos para análise do governo federal, somando R$ 6,9 bilhões. Castro ainda afirmou que está articulando com a Light, concessionária de energia, o restabelecimento do serviço em algumas regiões que ficaram sem luz.  

A concessionária de distribuição Águas do Rio comunicou que a situação das estações de tratamento impacta diretamente a distribuição de água. E que por isso o abastecimento em todo o município de Japeri está suspenso. A Cedae informou que precisou reduzir a operação da Estação de Tratamento do Guandu para 19% no domingo, aumentou nesta segunda para 78% e disse que a operação será retomada assim que o manancial voltar à normalidade.



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