Subiu para 12 o número de pessoas mortas devido à chuva que atingiu a região metropolitana do Rio de Janeiro, no fim de semana. É o que confirmou o governador do estado, Claudio Castro, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15). As causas das mortes foram afogamentos, deslizamentos de terra e descargas elétricas. Os bombeiros seguem nas buscas por uma mulher desaparecida, depois da queda do veículo em um rio, no último sábado.
Até o fim da tarde de domingo, a corporação tinha realizado 268 salvamentos. A operação do Corpo de Bombeiros conta com 2.400 militares e o apoio de viaturas, ambulâncias, barcos, drones, cães farejadores e aeronaves para busca de vítimas.
A prioridade, neste momento, é a limpeza das cidades, para evitar a proliferação de doenças, informou o governador do RJ, Claudio Castro.
“A prioridade, nesse momento todo, é a limpeza da das cidades, a limpeza das ruas. A nossa secretaria estadual de Saúde, já tá em contato com todos os municípios para promover o abastecimento de Upas, postos de saúde, clínicas da família, e essa limpeza é fundamental sobretudo pelos vetores de saúde. A gente sabe que, depois que a água vai, esses vetores tendem a aparecer e a gente tem já conversado com as prefeituras, no sentido de não deixar que problemas de saúde ocorram posterior à saída total da água,” explica.
As secretarias do estado atuam em diversas frentes para ajudar a população e as prefeituras: mais de 3 mil refeições e kits de higiene, água e colchões foram distribuídos em diferentes regiões.
Nesta segunda, o Rio de Janeiro mantém o estado de emergência, decretado no domingo, pelo prefeito Eduardo Paes. Para esta semana, a previsão é de muito calor e alta umidade no Grande Rio, podendo ter pancadas de chuva à tarde e à noite. Como o solo está encharcado, há riscos de novos deslizamentos de terra.