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Cidade de São Paulo celebra 470 anos com bolo gigante no meio da rua

Cidade de São Paulo celebra 470 anos com bolo gigante no meio da rua


A cidade de São Paulo celebrou seus 470 anos, nesta quinta-feira (25), com um bolo gigante montado nas ruas do bairro tradicional do Bixiga e no Mercado Municipal, na região central. A festa segue noite adentro com uma programação cultural intensa de shows, espetáculos e bailes. 

No aniversário da maior capital da América Latina, vamos contar como essa grande metrópole faz parte, de maneira especial, da trajetória dos artistas que a celebram.

A voz que escutamos é de Nelson Triunfo. Pernambucano de nascimento, foi na cidade de São Paulo que ele se tornou um dos fundadores da cultura hip-hop no país. O dançarino de breaking chegou na Pauliceia Desvairada em 1977. Hoje, aos 69 anos, Triunfo faz parte da história musical da cidade de mais de 12 milhões de habitantes. É personagem ilustre por ser um dos principais dançarinos de soul do Brasil.

Com seu black bem posto e o gingado no corpo, passou a tarde do aniversário da cidade dançando e esbanjando vida no baile que comandou no Sesc Pompeia, na zona oeste da cidade. 

Aos 40 anos, a contadora de histórias Mafuane Oliveira também tem sua vida de artista entrecruzada com as esquinas, ruas e espaços culturais de leste a oeste da capital paulista. Filha de migrantes mineiros e baianos, Mafú está a frente da Companhia Chaveroeiro, desde 2007. Moradora do Bixiga, ela se apresenta com um conjunto de chaves em mãos: abre as histórias afrobrasileiras que atravessam os bairros, as famílias e o cotidiano de quem mora na cidade.

Assim como Nelson Triunfo e os pais de Mafuane, a artista visual Raquel Santos migrou e escolheu viver em São Paulo, há 8 anos. 

Nascida no subúrbio carioca, hoje ela vive na cidade de Santo André, na região do ABC paulista. Mestra em Arte Educação e ativista das bordas, Raquel faz questão de revelar o feitiço que São Paulo tem.

Seja bailando com o corpo nas ruas ou nos salões, contando e escrevendo histórias familiares, cantando ou bordando sua arte, os artistas que escolheram viver nesta cidade de 470 anos seguem celebrando e criando outras cidades possíveis dentro dessa gigante Desvairada. 



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