Cícero Lucena celebra o projeto do Governo do Estado para proteger Orla Marítima da Capital e mais oito cidades


O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, reconheceu a importância do Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas da Paraíba (Preamar), lançado na manhã desta segunda-feira (29), pelo Governo do Estado, para orientar cientificamente as nove cidades do Litoral paraibano a desenvolverem medidas de contenção do avanço do mar. O gestor discursou em nome dos prefeitos durante evento realizado no Centro de Convenções.  

“Que através da ciência, do estudo, da pesquisa, do conhecimento, a gente possa propor algo que todos nós queremos, que é a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Na busca dessa realização, dessa qualidade, são vários itens que são importantes e fundamentais. Nós devemos fazer a questão preventiva, também com a consciência do ser humano, no seu papel, para garantir uma perspectiva para as futuras gerações”, afirmou o prefeito.  

De acordo com o Governo da Paraíba, serão investidos R$ 10 milhões nesta fase do gerenciamento costeiro integrado dos nove municípios do Litoral paraibano. O estudo será realizado num período de 18 meses, para que se tenha um diagnóstico profundo, que possibilitará a compreensão dos fenômenos naturais, do uso e da ocupação do solo e do ambiente marinho, além de identificar as vulnerabilidades presentes nos municípios litorâneos da Paraíba, em longo prazo.  

Os municípios beneficiados com o projeto são João Pessoa, Pitimbu, Conde, Cabedelo, Lucena, Rio Tinto, Marcação, Baía da Traição e Mataraca. O governador João Azevêdo ressaltou a importância do estudo científico para o desenvolvimento do projeto.  

“Não dá para imaginar um estado ter, ao longo de seu Litoral, ações pontuais, ações muitas vezes executadas sem a base científica necessária, provocando problemas que poderiam ser evitados se tivessem sido levantados e diagnosticados antecipadamente”, afirmou o governador da Paraíba.  

Cláudio Dibas, que está à frente do Preamar, adiantou que vai ter um comitê de acompanhamento com os técnicos das prefeituras, do Governo do Estado e do Governo Federal. “A gente vai fazer um conjunto de estudos com coleta de dados primários no meio físico, biológico e socioeconômico, que vai trazer um relatório técnico, que a gente chama de diagnóstico ambiental, indicando os principais problemas, possíveis soluções, criando mapas de vulnerabilidade, indicando informações técnicas, que podem ajudar no ordenamento costeiro da pesca, do turismo, gerando informações para os planos de manejo das unidades de conservação”, explicou.



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