Sem chuva e com temperatura agradável, sete escolas de samba deram o pontapé inicial no carnaval paulistano nessa sexta-feira (9), no sambódromo do Anhembi.
As apresentações aconteceram sem problemas, com todas as escolas desfilando dentro do limite de tempo de 65 minutos para atravessar a avenida.
A Camisa Verde e Branco, que retornou à elite do carnaval paulistano depois de 12 anos, abriu o desfile. E levantou a arquibancada, trazendo como destaque o ex-jogador Adriano Imperador.
Em seguida, a Barroca Zona Sul veio na sequência, celebrando 50 anos de história no samba, e lembrou o presidente de honra da agremiação, o Borjão, que morreu em janeiro.
Buscando o título depois de dois vice-campeonatos, a Dragões da Real desfilou celebrando a realeza africana, com forte influência feminina.
Também focando a África e suas mulheres guerreiras, a Independente veio com um refrão potente, cantando “é ginga que vem de lá, é força que vem de cá, africanidade”.
Já a Acadêmicos do Tatuapé homenageou a Bahia, citando no enredo versos da canção “Toda Menina Baiana”, de Gilberto Gil.
Amanhecendo, entrou na avenida a Mancha Verde, trazendo a força da agricultura brasileira. E fechando o desfile, já em plena manhã, a Rosas de Ouro cantou os 70 anos do Parque Ibirapuera, que está no coração dos paulistanos de várias gerações. O enredo também lembrou uma das maiores fãs do parque: Rita Lee, que faleceu no ano passado.
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