A Comlurb recolheu quase 670 toneladas de resíduos nos blocos de rua do Rio, desde o pré-carnaval, em 13 de janeiro. No sambódromo, foram 348 toneladas, sendo 42 de materiais recicláveis. Somados a outros pontos de festa, a Companhia de Limpeza Urbana retirou quase 1,2 mil toneladas de lixo deixadas pelos foliões nas vias públicas.
A operação da companhia segue até o próximo fim de semana, com os desfiles das campeãs no Sambódromo e do Monobloco, mega bloco que fecha o período de folia carioca.
Segundo nota da Comlurb, o volume deste ano foi um pouco menor que o de 2023 até agora, quando o balanço fechou em quase 1,3 mil toneladas. O diferencial, sendo a Companhia, foi o apoio dos foliões mais conscientes, realizando o descarte do lixo nos contêineres disponibilizados, o que agilizou o trabalho dos garis.
As equipes do Lixo Zero aplicaram desde o início do pré-Carnaval 738 multas por descarte de pequenos detritos e pessoas flagradas urinando em via pública. As penalidades chegam a 282 reais e 773 reais para cada uma das irregularidades.
A Secretaria Municipal de Ordem Pública e a Guarda Municipal realizaram desde a última sexta-feira a operação de ordenamento urbano e fiscalização. Nos cinco dias de folia,18 pessoas foram encaminhadas a delegacia por flagrante em furtos.
Os agentes apreenderam cerca de 4,2 mil itens comercializados de forma irregular por ambulantes, a maior parte bebidas. Os agentes também prenderam 4 pessoas e apreenderam 12 armas brancas. Foram aplicadas 2,3 mil multas de trânsito, e quase 200 remoções por estacionamento irregular.
Também a Secretaria Municipal de Saúde divulgou balanço. Foram 1.924 atendimentos médicos aos foliões apenas no Sambódromo. Já os postos médicos disponibilizados nas áreas de maior concentração de público no carnaval de rua somaram 477 atendimentos. A maior parte por ingestão em excesso de bebida alcóolica, mal-estar pelo calor e pequenos traumas.
Em todo o estado, a Polícia Militar realizou 365 prisões, sendo 20 com o auxílio do sistema de reconhecimento facial.
