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Jornalistas mortos no conflito entre Israel e Hamas são lembrados

Jornalistas mortos no conflito entre Israel e Hamas são lembrados


Os mais de cem jornalistas mortos na cobertura do conflito entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, são lembrados numa campanha internacional nesta segunda-feira (26). Segundo a Federação Internacional dos Jornalistas, 96 profissionais eram palestinos.

Um símbolo dessa situação é Wael al-Dahdouh, da rede de TV árabe Al Jazeera. Ele perdeu a esposa, os filhos e um neto em ataques israelenses. Ferido em outra ação do exército de Israel, Dahdouh está no Qatar para tratar o pulso direito. Ele diz que ninguém esperava que a guerra chegasse a esse ponto. Ele conta que os ataques destruíram praças e aldeias em Gaza. E que as casas de palestinos são atacadas sem aviso prévio. 

Dahdou defende ainda que as instituições internacionais e a mídia devem agir para parar a violência e proteger a vida dos jornalistas. Ele cobra ações sérias e práticas. 

A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas. Samira de Castro, afirma que a cobertura do conflito está restrita a veículos americanos e alinhados a Israel, enquanto a mídia internacional não consegue chegar lá.

“É uma tentativa de assassinar a verdade, a partir do momento que você não deixa a imprensa internacional se aproximar e que você passa a colocar os profissionais locais como alvos, com a desculpa de que podem estar alinhados aos terroristas”, aponta.  

Segundo o Ministério da Saúde palestino, são quase 29 mil e 800 mortos e mais de setenta mil feridos na Faixa de Gaza. Em Israel, mil e duzentas pessoas foram assassinadas no ataque do Hamas em 7 de outubro do ano passado.

* Com a colaboração de Lucas Pordeus León



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