A cidade de São Paulo decretou, nesta segunda-feira (18), estado de emergência em função da epidemia de dengue. Já são mais de 49,7 mil casos confirmados na capital e oito mortes.
A taxa de incidência da doença está em mais de 414 casos a cada 100 mil habitantes, acima do que é considerado epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) , que é de 300 casos a cada 100 mil.
Na última sexta-feira, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, já havia adiantado que o decreto seria publicado assim que a cidade atingisse os níveis de epidemia preconizados pela OMS.
Com o decreto, o município poderá receber recursos adicionais para o combate à dengue. O Ministério da Saúde informou este ano que reservou R$ 1,5 bilhão para apoiar estados e município no enfrentamento de emergências.
E a partir desta segunda-feira, o atendimento das unidades ambulatoriais da capital, as AMAs, foi ampliado, passando agora a encerrar suas atividades às 22h. A prefeitura também informou que contratou mais de 500 médicos para as suas unidades de saúde e segundo a Secretaria Municipal de Saúde, já foram realizados mais de três milhões de ações de combate ao mosquito da dengue este ano. Em 2023, foram cinco milhões de ações.
O estado de São Paulo já decretou estado emergência em função da dengue no último dia 05 de março.
Lembrando que os principais sintomas de dengue são febre, dores nas articulações e manchas vermelhas no corpo. O tratamento é feito para atenuar os sintomas e alguns remédios não podem ser utilizados, como AAS e anti-inflamatórios.
Outra coisa importante a lembrar é que 80% dos focos do mosquito da dengue estão nas residências, por isso as pessoas precisam ficar atentas à água parada em vasos de plantas, nas vasilhas dos animais de estimação e tapar ralos, caixas d’água e vasos sanitários.
Na capital paulista, o cidadão pode ligar para o número 156 para solicitar à prefeitura a averiguação de terrenos baldios com possíveis focos de dengue.
