Até a próxima quarta-feira, 27 de março, 25 filmes estão em cartaz na terceira edição da mostra Ojú – Roda Sesc de Cinemas Negros. Quem estiver na cidade de São Paulo, no litoral ou no interior paulista, vai poder conhecer mais das histórias de vida da cantora Dolores Duran, do ator e comediante Grande Othelo e de Lupícinio Rodrigues, um dos maiores nomes do samba canção brasileiro. Eles são protagonistas de três documentários exibidos na mostra.
A Ojú – que em Yorubá significa olho – traz para as telas do cinema diversidade de criadoras e criadores negros. Seja diante das câmeras ou nos bastidores da ampla rede de produção cinematográfica, a poética e o protagonismo das narrativas negras se misturam a exibições para descolonizar o olhar.
Mineira de Nova Lima, Viviane Pistache foi a curadora convidada desta edição da mostra. De acordo com a crítica de cinema, celebrar as presenças negras no cinema brasileiro é o fio narrativo que une todos os filmes desta edição.
Carioca da Tijuca, o cineasta Emílio Domingos tem cinquenta e um anos e faz parte da geração mais nova de documentaristas negros brasileiros. Emílio é diretor de dois filmes que estão em cartaz na mostra Ojú: Black Rio! Black Power! E Chic Show. Em comum, os filmes trazem a importância da cena musical dos bailes blacks no Rio e em São Paulo nos anos 1970 e 1980.
Ojú – Roda Sesc de Cinemas Negros acontece em 14 unidades do Sesc São Paulo, na capital e no interior do estado. A programação completa inclui – além de filmes – debates, oficinas, rodas de conversas e shows. A maior parte das atividades será gratuita para todos os públicos.
Para conhecer a programação o ouvinte pode acessar sescsp.org.br.