O Brasil registrou em 2023 a menor taxa de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis dos últimos 28 anos, segundo o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal do Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, dados preliminares de 2023 apontam que foram registradas pouco mais de 20 mil mortes, o menor número da série histórica desde 1996. Na época, o total de óbitos foi de 53 mil, ou seja, 62% a mais que no ano atual.
As mortes evitáveis são aquelas classificadas como as que poderiam ser barradas por ações de imunoprevenção, adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido ou diagnósticos corretos, por exemplo.
Rodolfo de Carvalho, membro da Comissão de Mortalidade Materna da Febrasgo, explica que a gravidez é um período delicado na vida da mulher, e por isso é necessário um acompanhamento cuidadoso.
“Durante a gestação é preciso que a gente avalie sistematicamente se essa mulher está desenvolvendo alguma complicação, seja de uma doença pré-existente, seja de um agravo de saúde que está aparecendo durante a gestação, seja decorrente da própria gestação. Então a principal ação que as mulheres devem fazer para evitar as mortes perinatais e mortes maternas é um pré-natal bem feito”.
Ele também explica que entre os principais avanços que levaram a redução das mortes está a qualificação dos profissionais de saúde.
“Muito mais do que um avanço em equipamentos a gente avançou muito nos processos de diagnóstico, em como fazer, como identificar as mulheres com alto risco de desenvolver algum problema grave”.
Os dados de monitoramento também indicam baixa nos índices de mortalidade materna de mulheres em idade fértil nos últimos quatro anos. Foram aproximadamente 62 mil mortes em 2023, segundo dados preliminares, em comparação a mais de 71 mil em 2020.
O Brasil também reviu as metas de redução da mortalidade materna e mortalidade neonatal e na infância estabelecidas pela ONU nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A meta do país é reduzir para até 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030, enquanto a meta global é de redução para menos de 70 mortes no mesmo período. Ao todo, 191 países assinaram o compromisso com 17 objetivos que abordam os principais desafios de desenvolvimento no mundo.
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