As mulheres no Brasil ganham em média 19% a menos que os homens. E a diferença pode chegar a 25% nos cargos de direção e gerência. As informações estão no 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. O documento foi apresentado, nesta segunda-feira (25), pelos ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres.
O levantamento também mostra que o salário médio dos homens não negros é de R$ 5.700. Mas, quando se trata da mulher negra, essa remuneração cai para R$ 3.040. Ou seja, metade do que os homens não negros recebem.
As mulheres negras também ganham menos de 70% do salário das mulheres não negras e 80% da remuneração dos homens negros.
Já o salário das mulheres não negras é 80% da remuneração dos homens não negros.
Segundo a ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, a Organização das Nações Unidas prevê que o ritmo atual de combate à desigualdade salarial entre homens e mulheres só vai permitir resolver o problema daqui a 300 anos.
E que uma solução mais rápida dessa situação é uma questão de justiça e até econômica, conforme dados da OIT, a Organização Internacional do Trabalho.
Outra conclusão do relatório é que um pouco mais de 30% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres.
Só que o percentual vai caindo para grupos específicos como mulheres com deficiência, vítimas de violência e pessoas LGBTQIAP+.
Quarenta por cento das empresas disseram ter políticas pra promover mulheres a cargos de direção e gerência. E 20%, oferecem auxílio creche.
O levantamento foi feito a partir das informações enviadas por quase 50 mil empresas com 100 ou mais empregados. Elas representam cerca de 40% das carteiras assinadas no país.
A exigência do envio dos dados está na lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho do ano passado.
E o Ministério do Trabalho e Emprego já entregou a cada uma dessas empresas o relatório referente ao CNPJ delas.
Agora elas precisam publicar os resultados nos sites, redes sociais e murais internos pra ampla divulgação.
As empresas que não fizerem isso podem pagar multa de 3% do valor total da folha de pagamentos, limitada a 100 salários-mínimos.
E aquelas com diferenças salariais não justificadas vão ser notificadas a criar um plano de ação em 90 dias pra reduzir o problema.
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