Familiares, amigos e fãs se despediram neste domingo do escritor Ziraldo. O velório aberto ao público foi realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O irmão do escritor, Gê Pinto, destacou a relevância de Ziraldo para cultura brasileira.
O quadrinista Aroeira disse que Ziraldo criou uma forma de comunicação, com humor e leveza, que influenciou toda uma geração de ilustradores.
Apesar de ter perdido “o centro do seu mundo” em suas próprias palavras, a filha do escritor, Fabrizia Pinto, falou dos esforços para preservar o legado do pai. E pediu que ele seja homenageado com uma estátua na Praia de Copacabana
O filho do escritor, Antônio Pinto, também ressaltou esses projetos, que devem ser tocados pelo Instituto Ziraldo, criado para manter viva a sua arte.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, confirmou que as homenagens serão realizadas.
Ziraldo morreu em sua casa na Lagoa, bairro da zona sul carioca, aos 91 anos. Ele nasceu em Caratinga, cidade de Minas Gerais, e começou sua carreira como multiprofissional das artes aos 22 anos. Ao longo dessas décadas, escreveu mais de 50 livros e histórias em quadrinhos. Ele também foi jornalista, e fez parte do icônico jornal O Pasquim, trabalho pelo qual foi preso pela Ditadura Militar. De 2009 a 2016 apresentou o programa infantil ABZ do Ziraldo, na TV Brasil.
