O Unicef, agência da ONU para a infância e a juventude, divulgou novos números da crise humanitária na faixa de Gaza, no que se refere às crianças. Dos mais de 33 mil palestinos mortos em Gaza, desde outubro, 13 mil eram crianças. Entre os feridos, elas somam 74 mil. Quase 80% da população de gaza está deslocada, cerca de 1,7 milhão de pessoas, sendo 850 mil crianças. Além da fome, da falta de água e de hospitais, a educação também é prejudicada. 386 escolas foram destruídas, o que afetou 625 mil estudantes. E várias que ainda estão de pé, se transformaram em abrigos. 
Na Colômbia, a capital, Bogotá, iniciou um racionamento de água por causa da seca prolongada provocada pelo El Niño. Três reservatórios que são responsáveis por 70% do abastecimento da cidade estão com menos de dezessete por cento da capacidade, o menor nível em 40 anos. As restrições também vão se aplicar a 11 municípios próximos, afetando pelo menos nove milhões de pessoas.
Seca também no Malawi, onde o presidente fez um apelo aos doadores de agências humanitárias internacionais para que ajudem o país a evitar a fome. No mês passado, Malawi, Zimbabue e Zâmbia declararam estado de calamidade devido à estiagem, que também vem sendo atribuída ao El Niño e tem prejudicado as lavouras locais. De acordo com o Unicef, nove milhões de pessoas estão sendo afetadas pela crise no país.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, localizado em Estrasburgo, na França, decidiu que o fracasso do governo suíço em cumprir metas de redução de emissões violou direitos fundamentais dos cidadãos. É a primeira vez que um país é condenado em um processo envolvendo mudanças climáticas. A ação era movida por uma associação de mais de duas mil idosas do país, que alegam que as ondas de calor colocam a vida delas em risco. O representante suíço reconheceu a obrigação de seguir a decisão, mas afirmou que o governo vai precisar de tempo para examinar quais medidas podem ser implementadas.
* Com informações da Agência Reuters
