De acordo com o Coronel Kelson (PRD), ele foi mal compreendido ao comentar sobre a morte do policial militar Romário de Lima Cassiano nas redes sociais
O vereador Coronel Kelson (PRD) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta terça-feira (9), para se reafirmar como aliado e parte da Polícia Militar da Paraíba (PM-PB). De acordo com o parlamentar, ele foi mal compreendido ao comentar sobre a morte do policial militar Romário de Lima Cassiano, baleado em uma troca de tiros na última quinta-feira (4), durante a Operação Cidade Segura, realizada em Porto do Moinho, em Bayeux, na Grande João Pessoa.
“Algumas vezes somos incompreendidos ou mal entendidos. Quinta-feira passada perdemos um companheiro nosso em embate na Comunidade Porto do Moinho, em Bayeux. Enquanto irmão de farda, prestamos apoio à família nas redes sociais, e fizemos afirmações acerca do ocorrido e sobre o cenário da segurança nacional”, destacou.
O coronel falou sobre sua experiência, desde quando atuava em fuscas e com armamento precário. “Atuávamos à custa de muito suor e lágrimas de sangue. Mesmo assim, conseguíamos cumprir nosso papel com nível e sucesso razoáveis. Hoje, lutamos contra um sistema carcomido, falho e contaminado. Não personificamos essa fala e não nos dirigimos a ninguém. Defendi a puxada de freios de mão da criminalidade, que se beneficia com a famigerada audiência de custódia, que privilegia o criminoso. A polícia prende hoje e no outro dia a Justiça solta”, afirmou.
De acordo com ele, a polícia realiza as apreensões e as instâncias superiores as anulam, por falta de mandato, quebrando o flagrante. “Será que temos que dar chance aos bandidos em afronta à sociedade? Fomos mal compreendidos e interpretados. Nunca falamos em frear o combate ao crime. Quem me conhece sabe disso. Jamais agimos com desdém a qualquer instituição. Quando assumimos o Comando Geral da Polícia Militar da Paraíba, dissemos para a imprensa e a sociedade que bandido que atirasse em policial iria para o fuzil. Tenho que incomodar a escória sempre. Jamais macularei a força policial de nosso estado”, reforçou.
“Vou findar minha fala com um texto que não é meu, e se fosse, causaria muito problema. José Maria Trindade, jornalista da Jovem Pan, bradou: ‘Ou o Brasil cuida das facções criminosas, ou crime vai tomar conta do país”, concluiu Coronel Kelson.
Em apartes, os vereadores Eliza Virgínia (PP), Bispo José Luiz (republicanos), Marcos Henriques (PT) e Carlão (PL) destacaram a importância da polícia no combate à bandidagem do país, e exaltaram a experiência e efetiva ação do orador na Polícia Militar da Paraíba.
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