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Rio de Janeiro apresenta queda no número de casos de dengue

Rio de Janeiro apresenta queda no número de casos de dengue


O cenário atual da dengue no estado do Rio de Janeiro é de queda no número de novos casos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (11), durante o Seminário Arboviroses: Desafios e Perspectivas na Abordagem, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz.

Com 87 mil casos e sete mortes registradas, o estado registrou o pico de ocorrências na oitava semana epidemiológica, entre 18 e 24 de fevereiro. Já na capital fluminense, parcerias com o Ministério da Saúde promovem vacinação contra a doença, o que contribuiu para diminuir a letalidade.

No Brasil, o quadro é de preocupação, já que houve aumentos em escala nos casos de dengue, zica e chikungunya, sendo esses últimos subnotificados. O país concentra 81% dos casos de dengue nas Américas. Segundo a Coordenadora-Geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, dra. Lívia Frutuoso, o cenário atual da dengue é de alternância de sorotipos.

“Tem sorotipos e variantes com mais potencial de causar casos clínicos e gravidade. Vimos uma detecção de dengue 3 em Roraima desde junho do ano passado que rapidamente se sobrepôs aos sorotipos. Detectamos também dengue 4 e rapidamente ocorre uma inversão de predominância com o dengue 2. De forma global e nacional fica o dengue 2 como sorotipo predominante”.

O oficial Nacional em arboviroses da Organização Pan-Americana da Saúde, Carlos Campelo, afirma que os impactos da mudança climática vão exercer enorme influência na quantidade de casos de arboviroses, que são as doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos, como é o caso da dengue que tem como vetor o Aedes aegypti. 

“Impactos na área de saúde, a gente vai ver transmissão de Aedes se espalhando por todo o globo. Quando aumenta a temperatura, o tempo de incubação diminui. Isso vai ser afetado diretamente pela temperatura. Quando tem aumento de temperatura, o número de picadas do mosquito aumenta. Pica mais e assim a chance de uma transmissão aumenta quando aumenta a temperatura”.

Já o cenário epidemiológico nas Américas, mostra 4,5 milhões de casos da dengue. O Brasil é responsável por 3,8 milhões casos, o que corresponde a 81% dos registros. Já a incidência mais alta ficou com o Paraguai, com 2,54 casos por grupo de cem mil habitantes. O Brasil também apresenta a maior letalidade no continente, com 1,11 mortes a cada cem mil habitantes.



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