O Ministério dos Esportes condenou, neste sábado, os ataques racistas sofridos por estudantes no Distrito Federal. Alunos foram chamados de “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho” durante uma partida de futebol de salão entre colégios de Brasília. O caso aconteceu em três de abril e veio à tona, nesta semana.
Para o ministério, a utilização de termos discriminatórios é profundamente perturbadora e contrária aos valores de igualdade, respeito e diversidade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar.
Nesta semana, a Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima denunciou que os estudantes do colégio foram vítimas de preconceito social e injúria racial pela torcida do colégio Galois.
A instituição franciscana afirmou que a escola Galois foi conivente com a situação humilhante e vexatória vivida pelos alunos. Por isso, pede a identificação e a punição dos responsáveis, pois tais comportamentos enviam mensagens perigosas de convivência e tolerância com atitudes discriminatórias.
Já o Galois pediu desculpas e lamentou o comportamento reprovável de alguns alunos. O colégio disse que busca identificar os responsáveis para aplicar medidas disciplinares e educativas.
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