Internacional: pelo menos 50 mil soldados russos morreram na Ucrânia

Um levantamento feito pela BBC britânica aponta que pelo menos 50 mil soldados russos morreram na invasão da Ucrânia até agora. A BBC faz a contagem em parceria com o grupo de mídia independente Mediazona e voluntários. Os nomes dos mortos são pesquisados em documentos oficiais, no noticiário, em redes sociais e até em sepulturas. O total de baixas russas é provavelmente mais alto, já que o número de 50 mil inclui apenas os nomes confirmados. Mesmo assim, é oito vezes maior do que o único balanço divulgado por Moscou, em setembro de 2022. Do lado ucraniano, em fevereiro, o presidente Volodymyr Zelensky disse que seriam 31 mil soldados mortos. Número também considerado subestimado. Nesta quarta-feira (17), 17 civis morreram e mais de 60 ficaram feridos, em um bombardeio russo no norte da Ucrânia.

Faltam exatos 100 dias para a Olimpíada de Paris. Alguns locais icônicos da cidade vão servir de cenário para as competições. Mas uma pesquisa na semana passada mostrou que só pouco mais de um terço dos franceses se dizem animados para o evento. Hoje, uma grande operação policial desocupou uma antiga fábrica ao sul de Paris, que vinha sendo usada como moradia por quatrocentos e cinquenta imigrantes. Entidades de defesa de refugiados afirmam que 80% deles têm situação regular. E acusam as autoridades de intensificarem expulsões com a proximidade dos jogos, sem oferecer alternativa de moradia.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou estado de emergência energética e anunciou a troca da ministra da área e a abertura de uma investigação. Desde segunda-feira, os equatorianos enfrentam um racionamento, com cortes no fornecimento de até três horas por dia. A situação se agravou depois que a Colômbia anunciou a suspensão temporária de exportação de eletricidade para o vizinho. O El Niño tem sido apontado como responsável pela estiagem prolongada nos dois países, que fez baixar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas.

* Com informações da Agência Reuters