O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou mais dinheiro das nações para reduzir a fome e as mudanças climáticas. A fala foi durante 2ª Reunião de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do G20, em Washington, nesta quinta-feira (18).
Haddad lembrou que em 2015, os países assumiram o compromisso de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da ONU e de limitar o aumento da temperatura do planeta.
Mas, segundo ele, mais da metade dessas metas apresentam progresso fraco ou insuficiente, e um terço delas estão estagnadas ou retrocedendo.
Haddad destacou, como exemplo, a redução da fome e da pobreza.
“Cerca de 700 milhões de pessoas vivem em extrema pobreza e o número de pessoas afetadas pela fome aumentou em 200 milhões em menos de uma década. Essa situação pode se agravar ainda mais sem financiamento adequado para o desenvolvimento e para o enfrentamento dos desafios climáticos”.
Para o ministro, instituições como o BID, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, mantidas com a contribuição de diferentes países, podem ajudar na solução desses problemas.
“Os bancos multilaterais de desenvolvimento têm um papel crucial na construção de um mundo mais justo e sustentável. Além de oferecer financiamento anticíclico, alavanca recursos e mitigar riscos, eles também contribuem com conhecimento e experiência para soluções inovadoras. Para impulsionar o desenvolvimento inovador, no entanto, os bancos multilaterais de desenvolvimento precisam intensificar os seus esforços e trabalhar juntos de forma eficaz e em escala”.
Haddad disse que os bancos multilaterais têm avançado nesse sentido, mas ainda é preciso melhorar a participação dos países em desenvolvimento, assim como facilitar e ampliar o acesso ao financiamento.
Além disso, é importante garantir que esses bancos apoiem as prioridades nacionais de cada país.
Nesse sentido, o ministro destacou o trabalho do Brasil desde dezembro, quando assumiu a presidência Rotativa do G20.
“Estamos formulando de maneira, inclusive colaborativa, um roteiro do G20 para promover bancos mundiais multilaterais melhorais, maiores e mais eficazes. Para alcançar essa agenda ambiciosa, a presidência do G20 criou sessões dedicadas, dentro dos grupos de trabalho sobre reforma da arquitetura financeira e fortaleceu a comemoração dos bancos multilaterais por meio do grupo que reúne os seus presidentes”.
O G20 reúne 19 países, entre eles Brasil, Estados Unidos, Rússia, China, e as Uniões Europeia e Africana. E responde por 85% de toda a riqueza produzida no planeta.
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