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Aumenta o número de casos de bronquiolite no Rio de Janeiro

Aumenta o número de casos de bronquiolite no Rio de Janeiro


O número de casos de bronquiolite aumentou nas últimas semanas, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Entre 10 e 16 de março e entre 7 e 13 de abril, o número de leitos para pessoas com a doença subiu de 16 solicitações para 94, o que representa um aumento de quase seis vezes.

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças e adolescentes por outras causas também aumentou, passando de 228 para 366 registros nessas semanas.

A bronquiolite é uma condição clínica causada pela inflamação dos bronquíolos e das vias aéreas inferiores que levam oxigênio para os pulmões. É mais comum em crianças menores, de até dois anos, e pode se tornar grave em pouco tempo se não tratada corretamente. Os sintomas mais comuns são coriza, tosse leve, febre por mais de três dias, respiração acelerada e difícil além de fadiga.

Diversos agentes infecciosos podem causar essa virose, como a influenza e o vírus sincicial respiratório, que é o principal agente infeccioso da bronquiolite. Ainda não há uma vacina disponível para essa doença, mas a imunização contra a Influenza, vírus da gripe, ajuda a conter os casos de bronquiolite.

O último boletim Infogripe divulgado pela Fiocruz alerta para os aumentos semanais no país das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, especialmente devido ao vírus sincicial respiratório e a influenza A. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca a importância da vacinação

“A gente está com campanha de vacina ativa em todo o país. Então quem é grupo de risco deve buscar o posto de saúde e botar a vacina no braço. Porque a vacina da gripe, tal qual a vacina da covid, o foco é diminuir o risco de agravamento. (Evitar que) o resfriado acabe desencandeando uma internação e até, eventualmente, uma morte”. 

A Campanha de Vacinação contra a Gripe vai até o dia 31 de maio, no Rio de Janeiro. A meta é atingir 90% de cobertura vacinal dos grupos prioritários, o que corresponde a 6,7 milhões de pessoas no estado. No ano passado, o patamar ficou em 45%.



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