O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu por manter a prisão de Jannyne Dantas Miranda, ex-diretora do Hospital Padre Zé acusada de participar de um esquema milionário de corrupção encabeçado pelo padre Egídio de Carvalho.
Conforme apurou o ClickPB, a decisão é assinada pelo juiz de direito José Guedes Cavalcanti Neto.
A defesa de Jannyne Dantas pediu a reavaliação da prisão após a Justiça converter em prisão domiciliar a detenção do padre Egídio. Segundo os advogados alegam, Jannyne é acusada em suposta fraude envolvendo um carro e não sobre os desvios de recursos e, em sendo assim, ela não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação
No entanto, para o juiz José Guedes Cavalcanti Neto ” situação dos réus que estão em prisão domiciliar decorre de hipótese legal específica, inclusive personalíssima, não havendo, por óbvio, como ser estendida à requerente”.
A decisão foi assinada ontem (24) e publicada no sistema do Tribunal de Justiça na manhã desta quinta-feira (25), como observou a reportagem.
Caso Padre Zé: Jannyne foi presa ano passado
O caso Padre Zé estourou em 2023. Em novembro do ano passado, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco) cumpriu mandados de prisões contra o padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, a ex-diretora financeira Jannyne Dantas e a ex-tesoureira Amanda Duarte, todos acusados de desvios de recursos públicos e doações.
A decisão das prisões, do desembargador Ricardo Vital do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), foi tomada após recurso impetrado pelo Ministério Público da Paraíba.
A operação foi fruto de uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.
Fonte: clickpb