Mais nove universidades federais devem entrar em greve nesta próxima semana. A informação foi divulgada pelo Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.
Como isso, o número de instituições federais de educação superior paradas por conta da greve deve chegar a 38 das 107 espalhadas pelo país. A ampliação do movimento vem depois dos profissionais da educação rejeitarem nessa sexta-feira o reajuste salarial zero para este ano. Pela proposta do governo, as remunerações só teriam aumento de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026.
Para 2024, o governo acordou com entidades dos servidores federais reajustes de 50% no auxílio-alimentação, que passa para mil reais, e na assistência pré-escolar, que será de 485 reais, e no auxílio-saúde. O Andes defende que esses benefícios já sejam garantidos a partir de maio deste ano. E quer, para os docentes, um reajuste de 23% distribuído entre este ano e 2026, para garantir a recomposição salarial dos profissionais, além da reestruturação da carreira.
O Andes pede urgência para uma nova rodada de negociações já na próxima semana com o Ministério da Gestão e Inovação.
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