Mais de 8 anos após 19 pessoas morrerem com o rompimento da barragem da Samarco, a mineradora e as acionistas fizeram uma nova proposta ao acordo: adicionar R$ 90 bilhões para a reparação dos danos causados pelo acidente.
É o que consta no comunicado ao mercado de uma das acionistas, a Vale. O texto cita que os R$ 90 bilhões se somariam aos R$ 37 bilhões já investidos na reparação aos atingidos, desde o acidente, até março deste ano.
Na justiça, tramitam mais de 80 mil processos pedindo reparação. As negociações por um acordo se arrastam há mais de dois anos, mas os coletivos que representam as pessoas atingidas reclamam que não foram convidados para fazer parte dessas conversações.
É o caso do MAM, Movimento pela Soberania Popular na Mineração. O presidente da entidade, Luiz Paulo Siqueira, diz que os R$ 90 bilhões propostos são insuficientes para os reparos. Também cobra prisões dos responsáveis.
A proposta da Samarco, junto com as acionistas Vale e BHP Billiton, é destinar R$ 72 bilhões em dinheiro, ao longo de um período. Os R$ 18 bilhões restantes, seriam para custear medidas reparadoras da própria empresa.
Em 2015, a barragem da Samarco rompeu, na cidade de Mariana, Minas Gerais, despejando 39 milhões de m³ de rejeito pela Bacia do Rio Doce, impactando a população de dezenas de cidades, e provocando 19 mortes.
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