Defesa Civil faz alertas e retira pessoas de áreas afetadas pela chuva

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) fizeram a Defesa Civil do estado a emitir vários alertas nesta quinta-feira (2). Entre eles, para os municípios de Porto Alegre, Guaíba, Eldorado do Sul, São Francisco de Paula, Canela, Gramado, Nova Petrópolis, Vale Real, entre outros.

Nesses casos, por causa da elevação do Rio Caí.

O outro alerta foi para a população das cidades de Bento Gonçalves e de Pinto Bandeira. Lá, o risco é de rompimento da Represa de São Miguel, na cidade de Bento Gonçalves.

Segundo o alerta, as Defesas Civis locais, a Brigada Militar e Corpo de Bombeiros estão tirando as pessoas que moram nas áreas que podem ser afetadas em caso de rompimento.

Em todas as situações, os alertas orientam as pessoas a procurarem abrigos públicos ou outros locais de segurança.

Segundo a Defesa Civil estadual, quem não tiver alternativa precisa pegar informações sobre abrigos públicos, rotas de fuga e pontos de segurança com Defesa Civil da própria cidade.

Diante da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde do estado alerta para a urgência de sangue de todos os tipos no Hemocentro de Porto Alegre.

Segundo a pasta, o remanejamento do estoque para os hospitais está sendo feito, mas há risco de desabastecimento já nos próximos dias.

Por isso, o governo pede pra que doadores de Porto Alegre e da Região Metropolitana procurem, de forma segura, o Hemocentro, que fica aberto de segunda à sexta de 8h às 4 da tarde.

E no próximo sábado, vai funcionar das 8h ao meio-dia para atender até 140 doadores.

O agendamento pode ser feito pelo site da secretaria, saude.rs.gov.br, por telefone, (51) 3339-7330 ou por WhatApp, (51) 98405-4260.

O Governo do Estado também reativou o canal de doações via Pix usado para ajudar as vítimas das enchentes do ano passado.

Se você puder ajudar, a chave para o SOS Rio Grande do Sul é o CNPJ 92.958.800/0001-38. Empresas e pessoas podem doar.

Segundo o governo do estado, o dinheiro arrecadado é totalmente usado para apoiar as vítimas das enchentes e para a reconstrução das cidades.

E a gestão e a fiscalização é da Casa Civil, junto com órgãos do governo e entidades sociais.