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Governo Lula prioriza distribuição de alimentos a comunidades ciganas, terreiros e quilombolas no Rio Grande do Sul


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está organizando, por meio de seus ministérios, uma distribuição prioritária de alimentos para famílias do Rio Grande do Sul vinculadas às comunidades ciganas, quilombolas e de terreiros. A iniciativa, liderada pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, busca auxiliar essas populações severamente afetadas pelas recentes enchentes no estado.

Segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo, a diretora de políticas de quilombolas e ciganos da Igualdade Racial, Paula Balduíno, explicou que o ministério está ativamente mapeando as famílias necessitadas. “A gente vai ter que montar uma estratégia de levar por helicóptero esses alimentos para muitas dessas famílias”, disse ela, destacando o esforço logístico em andamento para atender as comunidades isoladas.

Apesar do foco em ajudar essas populações vulneráveis, a medida tem sido criticada por alguns membros da oposição. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) expressou preocupação com a abordagem: “Nem na tragédia há sanidade no governo Lula. A prioridade deve ser para todos que estejam necessitando, independente de qualquer coisa”.

O Ministério da Igualdade Racial, sob a liderança da ministra Anielle Franco, destacou que já estava monitorando os impactos nas comunidades quilombolas, ciganas e de terreiros desde o início da crise. “Estamos mobilizados e fazendo um levantamento sobre as populações quilombolas, ciganos e povos de terreiro que foram afetadas e unindo nossos esforços dentro do governo federal no que for preciso”, afirmou Franco.

Dados do ministério revelam que no Rio Grande do Sul existem mais de sete mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e cerca de 1,3 mil famílias de comunidades tradicionais de matriz africana e terreiros, muitas das quais estão isoladas sem acesso a serviços básicos como água, energia e alimento.

As enchentes no estado já atingiram 388 cidades, afetando mais de 1,3 milhão de pessoas, e causaram 90 mortes. Há ainda 361 feridos e 132 pessoas desaparecidas, enquanto 203,8 mil pessoas foram forçadas a sair de suas casas, com 48,1 mil abrigadas e 155,7 mil desalojadas segundo o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.



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