Como se previa, a dimensão do negócio dos bilhetes do FC Porto, que a direção de Pinto da Costa entregou a um núcleo que há anos controla os Super Dragões, é gigantesca. Um negócio que pagou a utilização da claque como guarda pretoriana de interesses inconfessáveis. Pinto da Costa (e muita gente à sua volta) usou a claque para intimidar adversários internos e externos, jogadores renitentes em renovar, treinadores que julgavam poder pensar pela própria cabeça e os poucos críticos que iam divergindo. Os chefes dos Super Dragões, uma espécie de ‘la famiglia’ à portuguesa, encheram os bolsos e julgaram ter atingido o patamar da máxima impunidade quando tiveram a veleidade de controlar votos, pela intimidação, numa assembleia geral. Perante o silêncio e a obscena cumplicidade, diga-se, de muitos apoiantes de Pinto da Costa. Os mesmos que assinam manifestos contra o Ministério Público e que agora, perante o claro e eficaz funcionamento do sistema judicial, permanecem num conivente silêncio sobre os esquemas e os seus protagonistas. É espantoso que a sua fulgurante inteligência nunca lhes tenha dito que as pessoas da claque com quem conviviam nos jogos nacionais e internacionais eram as mesmas que dominavam o negócio dos bilhetes e do tráfico de droga, entre outros. Espantosa ignorância!
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