Os registros da Revolução dos Cravos em Portugal são embalados pela canção “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso. A música tocou na rádio e serviu de sinal para o início da ação que deu fim ao regime salazarista, cinquenta anos atrás. A escolha da música, junto com outras duas canções de Chico Buarque, foi de Lélia Wanick Salgado, responsável pela expografia e companheira de vida de Sebastião Salgado.
As fotos que contam um processo de dois anos de impactos dessa revolução foram um dos primeiros trabalhos de Sebastião Salgado. Exilado na Europa por causa da ditadura militar no Brasil, a revolução que instaurou a democracia em Portugal foi inspiradora para ele.
Salgado registrou também as independências de Moçambique e Angola, que deixaram de ser colônia de Portugal.
Também fotógrafo e defensor da natureza, Sebastião Salgado comentou sobre a crise climática e descaso que leva a catástrofes como a que ocorre no Rio Grande do Sul.
Volta Sebastião sobre impactos climáticos.
Conhecido por fotos feitas na Amazônia e movimentos migratórios, ele diz ter respeito por tudo aquilo que fotografa.
A exposição marca o retorno do Maio Fotografia ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo, o MIS. Outros seis fotógrafos também têm trabalhos expostos. Entre eles, o fotógrafo de guerra Gabriel Chaim, que esteve na Ucrânia em 2022.
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