“Esta proibição apoia o esforço contínuo dos Estados Unidos para reduzir e, em última análise, eliminar a nossa dependência do urânio russo para reatores nucleares civis, proibindo as importações de produtos de urânio provenientes da Federação Russa”, afirma o Departamento de Estado numa nota hoje divulgada sobre a promulgação da lei, que entra em vigor no dia 12 de agosto.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, considerou noutro comunicado que a nova lei “restabelece a liderança dos Estados Unidos no setor nuclear” e ajudará “a proteger o setor energético para as gerações vindouras”.
A lei segue em paralelo com o fornecimento de cerca de 2.521 milhões de euros em fundos federais para impulsionar a indústria local de processamento de urânio, o que envia uma mensagem clara, disse Sullivan, de que os Estados Unidos estão comprometidos com o crescimento a longo prazo neste setor.
Este objetivo está alinhado com as metas multilaterais que Washington estabeleceu em dezembro de 2023 com o Canadá, a França, o Japão e o Reino Unido para investirem coletivamente cerca de 3.893,6 milhões de euros para expandir a capacidade nacional de processamento de urânio.
Na sua nota de hoje, a diplomacia norte-americana observa que a Rússia continua a utilizar a sua base militar-industrial na guerra contra a Ucrânia e a minar a segurança internacional e nacional dos Estados Unidos, incluindo as suas exportações de urânio que envolvem subsidiárias da estatal russa Rosatom, alvo de sanções e Washington.
A Federação Russa também provou pelas suas ações que está disposta a transformar as relações económicas em armas, o que torna a dependência contínua dos produtos de urânio russos numa ameaça à segurança energética e económica dos Estados Unidos”, destaca o Departamento de Estado.
A Rússia já condenou a proibição de Washington, considerando que “nada mais é do que concorrência desleal e a continuação de uma política nada oculta e oculta dos americanos”.
Na sua conferência de imprensa diária, Dmitri Peskov, porta-voz presidencial, afirmou, por outro lado, que esta medida não terá grandes consequências para a Rússia, um dos maiores produtores e exportadores mundiais de urânio.
“Os americanos têm dificuldade em competir connosco na arena internacional e assim que têm dificuldade em competir, não ficam enojados com nada, incluindo medidas que, de facto, distorcem, manipulam e atropelam todas as normas e princípios de comércio internacional”, afirmou.
A proibição assinada na segunda-feira soma-se a outra imposta pela administração do Presidente Biden à importação de petróleo russo, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
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