“Após a comparação dos dados recebidos dos hospitais e do Ministério do Interior, podemos agora confirmar que dos 11 cidadãos moçambicanos que, segundo o empreiteiro, estavam no local, todos podem ser contabilizados”, disse à Lusa Gerhard Otto, chefe do Centro de Gestão de Desastres da cidade de George, no distrito litoral de Garden Route, província do Cabo Ocidental.
O responsável sul-africano adiantou que “nove (moçambicanos) foram identificados nos registos hospitalares e dois foram dados como mortos”.
Pelo menos 81 trabalhadores encontravam-se no local da obra no momento do desabamento do prédio de cinco andares na cidade litoral de George no passado dia 6, segundo as autoridades locais sul-africanas.
O desabamento do edifício em construção fez pelo menos 33 mortos (27 homens e seis mulheres), 12 pessoas permanecem hospitalizadas e 19 continuam desaparecidas, segundo um balanço feito hoje à tarde pelo município da cidade de George.
Os esforços de busca e salvamento envolvem mais de 200 operacionais, informaram as autoridades locais.
O Ministério do Emprego e Trabalho sul-africano está a investigar o acidente, tendo mobilizado “equipas multidisciplinares compostas por engenheiros, peritos forenses, especialistas geotécnicos e cientistas”, segundo o ministro das Obras Públicas, Sihle Zikalala.