Prefeito apresenta experiências da Prefeitura que fizeram João Pessoa reduzir de 110 para 26 pontos de alagamento


Em 2021, após João Pessoa sofrer precipitações de 148 milímetros de chuva, a Prefeitura mapeou 110 pontos de alagamento na cidade. Esse cenário demandou, inicialmente, a elaboração de projetos e a captação de recursos para, em seguida, impactar obras de drenagem de águas pluviais, que fizeram a Capital reduzir para 26 pontos críticos, em 2024. Essas experiências, que contaram com investimento de R$ 54 milhões, foram apresentadas pelo prefeito Cícero Lucena, nesta quinta-feira (16), no Seminário de Saneamento Ambiental do Estado da Paraíba (Sanear-PB).

O evento, que se estende até esta sexta-feira (17), acontece no Centro Cultural Ariano Suassuna, no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção Paraíba (Abes-PB). O objetivo é discutir os mais diversos temas relacionados ao saneamento ambiental, onde Cícero Lucena palestrou no painel ‘Drenagem e Manejo de Águas Pluviais’.

“Ter a capacidade de enfrentar as emergências que nesse setor ocorrem algumas. Ter, também, a capacidade de administrar a rotina, a necessidade das ações do cargo que ocupa, mas também planejar o futuro. É algo que cada vez mais se faz presente no setor público”, iniciou o prefeito, que também destacou o fechamento do lixão do Roger, que hoje está sendo transformado em parque, com investimento de R$ 50 milhões, além dos avanços do programa de pavimentação de ruas, que tem acabado com lançamentos de resíduos irregulares no solo e alagamentos.

José Dantas, presidente da Abes-PB, disse que, além de temas relativos ao saneamento básico, como o abastecimento de águas, a coleta, o tratamento do esgoto, o tema da drenagem de águas pluviais também está presente, de modo que impacta diretamente no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas nas áreas urbanas. “É um tema importante em função das mudanças climáticas que ocorrem com uma frequência muito grande. Uma das consequências é, exatamente, inundações, alagamentos, e nós estamos tratando de um painel específico sobre essa questão, por isso é importante a presença da Prefeitura”, afirmou.

No Sanear-PB também participam representantes da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Instituto Reuso, Mútua, Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), QSL Consultoria, Ecosolo Gestão Ambiental de Resíduos, Grupo Orizon – Valorização de Resíduos, entre outras instituições



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