A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou nesta sexta-feira a importância de ações preventivas em áreas de risco, especialmente diante de grandes catástrofes como a recente no Rio Grande do Sul. Em suas declarações, a ministra enfatizou a necessidade de uma gestão proativa dos riscos ambientais.
“Quando acontecem problemas como o que ocorreu no ano passado na Amazônia, no Vale do Taquari, e agora novamente no Rio Grande do Sul, precisamos atuar sobre o desastre já instalado, que é a gestão do desastre. Todo o esforço precisa ser feito para que façamos a gestão do risco, e isso significa ter ação antecipada, sobretudo nas 1942 localidades que o Cemaden já identificou como altamente vulneráveis,” afirmou Marina Silva.
Elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima
As declarações foram feitas durante o primeiro encontro virtual para a elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que visa orientar as políticas de adaptação climática no Brasil, desde a escala municipal até a federal. A ministra destacou a importância de se preparar para eventos globais de sustentabilidade e a relevância desses temas na gestão de desastres como o ocorrido no Rio Grande do Sul.
Preparação para Eventos Globais de Sustentabilidade
Marina Silva também ressaltou a preparação do Brasil para eventos internacionais sobre sustentabilidade, como as Conferências das Partes (COPs).
“O grande desafio é chegarmos na COP 29 e sairmos de lá com instrumentos de implementação, e na COP 30 com NDCs que sejam ambiciosas e suficientemente comprometidas para não ultrapassarmos 1.5 graus de aumento de temperatura. Estamos nos preparando para a transição do fim dos combustíveis fósseis e para viabilizar recursos para perdas e danos. O que aconteceu no Rio Grande do Sul dialoga com todas essas agendas,” disse a ministra.
Estratégia de Adaptação e Modelo Econômico Resiliente
Para a ministra, é essencial desenvolver uma estratégia de adaptação contínua e ações de mitigação, além de promover um modelo econômico resiliente que considere a participação social. Ela enfatizou que a resposta às mudanças climáticas deve ser abrangente e integrada, englobando tanto a prevenção quanto a gestão de desastres naturais.
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