Um grande número de animais de várias espécies morreu afogado numa loja da empresa Cobasi, uma das maiores empresas de comercialização de animais e produtos para animais do Brasil, numa loja que foi invadida pelas cheias que devastaram o sul do Brasil e até este sábado mataram 154 pessoas e deixaram outras 94 desaparecidas. A loja funcionava no andar inferior de um grande centro comercial no bairro Praia de Belas, na capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
A loja, que ficava ao lado do estacionamento do subsolo do centro de compras, foi totalmente inundada, do chão até ao teto, pela violência da enxurrada e até este sábado, 18 de Maio, duas semanas após o início das cheias, não foi possível acessá-la. A Cobasi divulgou um comunicado afirmando não haver qualquer possibilidade de algum dos animais que comercializava ter sobrevivido e resguardando qualquer responsabilidade sua ou de seus funcionários na morte dos animais.
De acordo com o comunicado, os funcionários da loja tiveram de fugir do estabelecimento de urgência quando as águas da enxurrada começaram a invadir a cave do centro comercial, mas, garante a empresa, antes de sairem procuraram proteger a vida dos animais à venda. Segundo o texto, os funcionários da loja levaram todos os animais para uma área mais elevada do estabelecimento e deixaram com eles água e ração suficientes para vários dias, para que sobrevivessem até poderem ser resgatados, não imaginando que as cheias subissem tanto.
A empresa não soube detalhar quantos animais estavam à venda na loja, que continua com água até ao teto. Mas além dos tradicionais cães e gatos, pessoas que conheciam o local afirmaram que também havia vários tipos de aves, peixes e roedores.
Milhares de animais, incluindo de grande porte, como cavalos e bois apanhados pelas cheias que tomaram conta de áreas urbanas e rurais em 88% do estado do Rio Grande do Sul, morreram por todo o estado na tragédia, mas pelo menos 10.500 foram resgatados por voluntários, pessoas que arriscaram as suas próprias vidas para salvar os seus animais de estimação e animais de pessoas desconhecidas que estavam prestes a afogar-se ou desesperavam em cima de árvores e de telhados cercados por água da enxurrada. Entre eles tiveram grande repercussão mediática os salvamentos de um cavalo que ficou dias em cima do telhado de um edifício ilhado e foi içado por um helicóptero, e uma égua que foi salva através da janela de um apartamento no terceiro andar de outro edifício, onde se tinha refugiado depois de entrar no prédio pela porta deixada aberta pelos moradores em fuga e de subir as escadas à medida que a água da cheia também subia.
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