Moradores da região central de Porto Alegre, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, comemoraram como se fosse o golo de um título no futebol a volta do fornecimento da energia elétrica a algumas ruas do centro histórico da cidade, atingida pelas maiores cheias da história da região e que ficou totalmente submersa por longos 15 dias. Houve gritos de euforia, aplausos e muitas buzinas e apitos, como se um dos dois grandes rivais do futebol na cidade, o Grémio e o Internacional, tivessem conquistado um título, o que está muito longe de acontecer, pois os dois clubes ainda têm os seus estádios e as suas sedes total ou parcialmente debaixo de água.
A energia começou a ser reposta no final da noite desta sexta-feira. A energia voltou somente para os felizardos moradores de ínfimas 11 das milhares de ruas de Porto Alegre, que tem aproximadamente 1,5 milhão de habitantes, mas a cidade inteira ficou aliviada, pois, mesmo para quem ainda não tem luz em casa, parece ser o fim do pesadelo.
A energia em Porto Alegre caiu no passado dia 3 deste mês, num dos piores dias das violentas cheias que devastaram 88% do estado e mataram até este sábado 155 pessoas, deixando 94 desaparecidas e, no ápice da tragédia, 650 mil desalojadas. Antes disto acontecer em Porto Alegre, onde os efeitos das cheias chegaram cinco dias depois de as tempestades se abaterem sobre o centro e o norte do estado, centenas de outras cidades já tinham ficado às escuras desde o dia 29 de abril.
Até à tarde deste sábado, a maior das concessionárias que fornecem energia à capital tinha conseguido religar a luz em 19,5 mil imóveis. Mas só na parte que essa empresa atende, outros 103 mil ainda continuavam no escuro, sem uma previsão confiável de quando a energia poderia ser restabelecida, e havia mais outros 200 mil imóveis sem luz por todo o Rio Grande do Sul.
A luz foi reposta imóveis numa pequena parte da cidade que já secou, e onde foi possível do manusear dos cabos de alta tensão. No resto da cidade, como nas cidades da área metropolitana, ou a rede de energia foi totalmente destruída pelas chuvas torrenciais e pela queda de milhares de postes, ou essas grandes áreas ainda estão debaixo de água, e as concessionárias, mesmo que isso fosse tecnicamente possível, não podem religar a energia devido à elevada probabilidade de curtos-circuitos e explosões que aumentariam o risco para a vida dos moradores.
Este sábado, o nível do Rio Guaíba, que começa a transbordar e a alagar Porto Alegre quando atinge os 3 metros, estava com 4,52 metros na região do Cais Mauá. Houve uma queda significativa do nível das águas esta semana, depois de ter chegado dias atrás aos 5,35 metros, mas o nível de 4,52 significa que em boa parte das ruas e dentro das casas da outrora elegante cidade ainda há 1,52 m de águas contaminadas por lixo, animais mortos e todo o tipo de sujidade.
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