“O crime é um fenómeno social que evolui em consonância com a evolução da tecnologia e de outros campos sociais, técnicos e científicos”, disse o chefe do Estado moçambicano, no seu discurso sobre os 49 anos de criação da PRM (17 de maio de 1975).
Filupe Nyusi disse que a polícia moçambicana tem “alcançado níveis de crescimento e desenvolvimento elevados” na prevenção e combate a vários tipos de crime, não obstante o acentuado crescimento populacional, as novas tecnologias, desenvolvimento tecnológico, entre outros, que propiciam o surgimento de novos tipos de crimes.
“Recomendamos (à polícia) continuar a investir em modelos que priorizem a prevenção de crimes de modo a fazer face à vicissitudes e fenómenos criminais predominantes e garantir que a segurança de pessoas seus e bens seja efetiva”, afirmou.
Face às eleições gerais de 09 de outubro, Nyusi disse que os moçambicanos esperam que decorra num ambiente ordeiro: “Numa sociedade cosmopolita como a nossa, onde se encontram pessoas de diferentes raças, cores e etnias, diferentes religiões e inclinações partidárias, a postura da polícia é fundamental para que diferenças de opinião ou de atuação sejam respeitadas e contribua para a enriquecer o tecido democrático”.
A PRM assinala os 49 anos num momento em que o comandante-geral, Bernardino Rafael, pediu uma reflexão interna sobre o “comportamento desviante” de alguns efetivos, para encontrar soluções.
“Nós estamos a refletir como tratar os agentes que contribuem negativamente no índice criminal no nosso país”, disse o comandante-geral, em 14 de maio, em declarações aos jornalistas, em Maputo.
“Estamos a refletir porque há isso, para descobrirmos. O problema, encontrámos: Há comportamento desviante. É um problema, então, (estamos a) refletir para sairmos dessa situação”, explicou, questionado sobre o teor de uma circular interna, sobre o assunto, que o comando-geral enviou para todas as unidades da PRM.
Há vários anos que, entre outras práticas criminais, os agentes policiais são associados aos raptos que continuam a assolar sobretudo a capital moçambicana.
Para Bernardino Rafael, todas as organizações “analisam a situação comportamental dos seus trabalhadores” e, quando avaliam, descobrem “o ponto fraco”, para encontrar soluções.
“As instituições existem para poder beneficiar a população, a sociedade. Então, nós analisámos, vimos que há comportamento desviante dos nossos agentes da polícia, alguns. E decidimos, primeiro, fazer uma instrução interna para refletir”, insistiu.
Bernardino Rafael confirmou que uma centena de agentes da PRM foram expulsos da corporação em 2023. “Quando você lê uma circular, busca a palavra-chave. Naquela instrução, a palavra-chave é refletir sobre o comportamento desviante de alguns agentes. Remetemos (a circular) para refletir”, apontou.
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