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500 pessoas em terror após descarrilamento no metro de Lisboa – Portugal

500 pessoas em terror após descarrilamento no metro de Lisboa – Portugal



Instalou-se o pânico, na sexta-feira, em Alvalade, Lisboa, depois de 500 pessoas terem ficado presas em carruagens do metropolitano devido ao descarrilamento a baixa velocidade de uma carruagem, devido a “uma perturbação no funcionamento normal de uma agulha” no túnel à entrada dessa estação da Linha Verde, explicou a empresa.Tudo aconteceu pelas 7h30. Segundo testemunhas ouvidas pelo CM, o metro travou de forma brusca. O maquinista avisou os passageiro de que teria uma avaria, mas não disse quanto tempo ficariam no interior das carruagens. Depois, as 500 pessoas ficaram às escuras devido ao corte de energia que aconteceu por razões de segurança. As carruagens do metro não tinham ventilação e as janelas estavam fechadas. Várias pessoas entraram em pânico e, por isso, duas mulheres foram assistidas no local pelos bombeiros, devido ao estado de stress e ansiedade em que se encontravam. Uma delas chegou a desmaiar e foi levada ao colo, por outros passageiros, até uma ambulância.
Um homem que tinha uma caixa de ferramentas para ir trabalhar acabou por usar o material e partiu várias janelas para permitir as pessoas respirarem com mais facilidade e irem saindo, aos poucos, das carruagens. Só mais de meia hora depois é que os passageiros começaram a ser retirados pelos operacionais dos Sapadores Bombeiros de Lisboa. Embora, nessa altura, vários passageiros já estivessem a caminhar pelo túnel.O Metropolitano de Lisboa abriu um inquérito “para analisar as circunstâncias em que ocorreu esta ocorrência”. Durante várias horas estiveram peritos a analisar a carruagem. A PSP esteve no local, com vários agentes, para garantir que tudo decorria com a máxima segurança.Segundo o que o Correio da Manhã conseguiu apurar, a carruagem afetada, a do maquinista, não tombou e já se encontrava em marcha lenta no momento em que descarrilou.

Iraselma Renato – Passageira do Metro de Lisboa
“De repente, o metro avariou. Achámos que ia ser rápido, mas não. As pessoas ficaram todas agitadas, estava muito cheio o metro. Eu até me senti mal e acabei por desmaiar. Tive de ser assistida aqui pelos bombeiros. A enchente, as luzes apagadas, foi um grande pânico.”

José Marques – 

Sapadores de Lisboa
“À nossa chegada, o processo de evacuação já estava a decorrer de forma ordeira e natural. Um número aproximado de 500 pessoas foram retiradas. Houve duas pessoas que revelaram um estado de ansiedade elevado e tiveram de ser assistidas no local.”

Circulação Condicionada
As linhas Amarela e Verde do metro estiveram condicionadas durante várias horas. A Linha Amarela reabriu pelas 10h00, duas horas e meia depois do incidente. Já a Linha Verde, o troço Alameda-Cais do Sodré foi reaberto ainda na sexta-feira e o metro esperava ter a circulação toda normalizada este sábado às 6h00.





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