Campanha “Maio Laranja” é debatida na CMJP


Sessão discutiu o abuso e a exploração sexual infantil e foi proposta pela vereadora Eliza Virgínia (PP)

A tarde desta sexta-feira (24) foi marcada pela realização de sessão especial para debater a campanha “Maio Laranja”, que promove a conscientização sobre o combate ao abuso e à exploração sexual infantil. 

A vereadora Eliza Virgínia (PP) disse que a sessão foi pensada para debater sobre o tema na Câmara de João Pessoa com pessoas ligadas ao combate ao abuso e à exploração sexual infantil. “Temos alguns projetos de minha autoria sobre a temática, a exemplo da lei ordinária 13.863, de outubro de 2019, que dispõe sobre a criação de normas de administração de segurança nas escolas municipais, assim como a lei 11.876, de 2010, que instituiu o Programa Municipal de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, entre outros”, lembrou.

Renata Martins, representando a secretária Norma Gouveia, da Secretaria de Desenvolvimento Social, afirmou que a pasta está junto com a Prefeitura de João Pessoa no combate ao abuso e à exploração sexual infantil. “A Secretaria de Desenvolvimento Social está nessa luta, nesse combate, e os nossos programas sociais estão aqui para proteger e denunciar casos nesse sentido”, destacou.

Benicleide Silvestre, representando a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania acrescentou que, falar da campanha “Maio Laranja”, é falar de proteger crianças e adolescentes nas piores formas de violência, que são o abuso e a exploração sexual. “Todos os poderes juntos, como o Estado, a Prefeitura e a sociedade civil, podem tee feito muita coisa, mas não estamos nos lares dessas crianças. Essa transformação tem que ser de consciência, e todos os dias estamos nas ruas para dizer que João Pessoa não aceita esse abuso”, pontuou.

Edileuza Aragão, pedagoga, defendeu que a melhor maneira de trabalhar o tema é através da prevenção. “É importante que essas crianças tenham acesso a esses conteúdos, através de jogos e teatro, trabalhando o empoderamento das crianças para que elas entendam que o corpo é dela e quem tem que tocar é uma pessoa que ama, cuida e limpa com carinho, e não uma pessoa que venha a abusar e infringir a integridade psíquica dessa criança”, apontou. 

Participaram ainda da sessão o conselheiro tutelar de Cabedelo, Luiz Henrique; Valdilene Cruz, Conselheira Tutelar de João Pessoa em Mangabeira, dentre outros.



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