O desemprego no Brasil atingiu a menor taxa dos últimos 10 anos no trimestre encerrado em abril. Agora o índice está em 7,5%, considerado estável em relação ao trimestre terminado em janeiro e 1 ponto percentual abaixo do apurado no mesmo período de 2023.
Os dados são da Pnad, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo IBGE.
A Pnad apura todas as formas de ocupação de pessoas a partir de 14 anos de idade; emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria.
O Brasil tinha em abril 8,2 milhões de desocupados, que são aquelas pessoas que não trabalhavam, mas estavam à procura de emprego. Esse número é 9,7% menor que o apontado no mesmo período de 2023. Isso representa 882 mil desocupados a menos.
Já os trabalhadores ocupados chegam a 100,8 milhões de pessoas. E representa um acréscimo de 2,8% em relação a 12 meses atrás. Com isso, são cerca de 3 milhões de pessoas a mais com trabalho.
O número de trabalhadores com carteira assinada passou de 38 milhões, um recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Porém a quantidade de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões de pessoas.
A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada. Isso representa 39 milhões de trabalhadores informais.
Os salários aumentaram em média 4,7% em 12 meses e o rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 3.151.
