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Obesidade infantojuvenil eleva custos do SUS


Os custos de atendimentos médicos relacionados à obesidade infantojuvenil no Sistema Único de Saúde (SUS), ultrapassaram R$ 225 milhões entre 2013 e 2022. É o que aponta um levantamento realizado pelo Instituto Desiderata, uma organização da sociedade civil focada na melhoria da saúde pública infantojuvenil do Rio de Janeiro. O estudo contou com a parceria da Universidade de São Paulo e da Fundação Oswaldo Cruz.

A pesquisa mostra ainda que crianças com obesidade apresentam maior risco de problemas de saúde durante a infância. Além disso, crianças que chegam aos 10 anos de idade com sobrepeso têm mais chances de serem obesas na fase adulta.

O estudo apontou que, no Brasil, mais de 10% das crianças menores de cinco anos estão com excesso de peso. Na faixa de 5 a 19 anos esse percentual sobe para 28%.

Esses resultados demonstram que uma em cada três crianças estão com sobrepeso ou obesidade no Brasil. Cerca de 31% das crianças e adolescentes atendidos na atenção primária do SUS em 2022 estavam com excesso de peso.

De acordo com o estudo, o resultado reforça a necessidade da promoção de ambientes alimentares mais saudáveis nas escolas e do fortalecimento das políticas de controle e redução da obesidade no Brasil, tendo em vista a discussão sobre a cesta básica no Congresso Nacional na qual se avalia tributar os ultraprocessados.

A medida poderia ajudar a desencorajar o consumo desse tipo de alimento e melhorar a saúde da população, como destaca o gerente da área de obesidade Infanto-juvenil do Instituto Desiderata, Rafael Barreto.

“Precisamos atuar em diversas frentes para ter resultados efetivos. O que mais importa é conseguirmos tributar esses produtos ultraprocessados. A cesta básica que foi proposta pelo governo federal, ela traz um tributo em cima dos refrigerantes, das bebidas açucaradas, e produtos como o tabaco”. 

O Atlas Global da Obesidade Infantil, publicado pela Federação Mundial da Obesidade, aponta que, até o ano de 2035, mais de 750 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos deverão viver com excesso de peso, o que representa duas em cada cinco crianças no mundo, sendo a maioria delas habitantes de países de renda média.



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