Todas as aldeias indígenas do Rio Grande do Sul tiveram o comércio de artesanato, a principal fonte de renda, prejudicadas pelas chuvas e enchentes. Além das aldeias terem sido atingidas pelas águas, as estradas interditadas pelas enchentes também dificultaram o transporte e a busca por matéria-prima. Oito em cada dez aldeias gaúchas tiveram danos nas moradias e nos bens das pessoas. A maior parte teve ainda problemas na produção de alimentos.
O levantamento é da Emater do Rio Grande do Sul, sobre o impacto da tragédia climática na zona rural do estado. Entre as comunidades quilombolas, 88% delas foram afetadas pelas chuvas. Houve danos nas lavouras e na produção de animais, o que causa insegurança alimentar para essas pessoas, segundo o estudo. Os locais ainda tiveram casas com telhados arrancados, estradas bloqueadas e serviços essenciais interrompidos.
Na área rural, 19.190 famílias perderam casas, galpões, armazéns ou outras estruturas; e 34 mil e 500 (quinhentas) ficaram sem água potável.
A produção de soja perdeu mais de 2 milhões e setecentas mil toneladas. A pecuária também sofreu, especialmente os produtores de aves, que perderam 1 milhão e duzentos mil animais.
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