Na segunda-feira, 20 famílias tiveram de ser realojadas no concelho devido à forte chuva que se registou ao final da tarde e que provocou também estragos em 20 viaturas, estabelecimentos e nas vias públicas, sem registo de feridos.
Numa primeira estimativa, o presidente da autarquia da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio (PSD),adiantou à Lusa na quarta-feira que os prejuízos são superiores a meio milhão de euros, em moradias, viaturas e bens públicos.
Numa nota de imprensa enviada hoje às redações, o município da costa Norte da ilha de São Miguel refere que, num dos locais mais afetados pelas cheias, a zona das Gramas, a autarquia “vai avançar, nos próximos dias, com novas zonas de drenagem junto às habitações, como forma de se evitar a acumulação de água na via pública”.
“Será também realizada uma bacia de retenção no lado poente da localidade, como forma de minimizar futuros episódios de cheias”, lê-se ainda na nota.
Citado no comunicado, o presidente da Câmara Municipal refere que “a ponte da Ribeirinha, no centro da freguesia, é a infraestrutura pública que mais ficou afetada, merecendo agora análise técnica por parte das entidades competentes”.
“Vamos propor à Direção Regional das Obras Públicas, cujos técnicos estão cá a avaliar os prejuízos connosco, um relatório minucioso ao Laboratório Regional de Engenharia Civil, de forma a ajudar-nos a elaborar um projeto de execução para reforço desta zona”, acrescenta o autarca.
Na quarta-feira, Alexandre Gaudêncio disse ainda à Lusa que município já tinha disponibilizado um formulário ‘online’ para que os lesados possam “rapidamente submeter estes prejuízos” e posteriormente fazerem a candidatura ao Fundo de Emergência, logo que esteja ativado, e serem “rapidamente ressarcidos” dos estragos provocados pelo mau tempo.