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Campanha contra a pólio espera imunizar 13 milhões de crianças

Campanha contra a pólio espera imunizar 13 milhões de crianças


Sábado é o dia D de vacinação contra a paralisia infantil. A campanha acontece em todo o Brasil até o próximo dia 14, em clínicas da família e centros municipais de saúde, além de postos temporários montados para facilitar o acesso da população.

A meta nacional é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos. A expectativa da campanha é reduzir o número de não vacinados e o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, além de reforçar medidas para a erradicação da doença.

No estado do Rio de Janeiro, em 2022, apenas 58% de crianças menores de um ano foram imunizadas contra a doença. Em 2023, houve um avanço da imunização, com cerca de 70% de cobertura vacinal.

A secretária de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, pede para que os responsáveis levem seus filhos, mesmo que estejam em dia com a vacinação.

“Crianças de 1 a 4 anos, mesmo com a dosagem completa devem fazer um reforço. É uma doença grave e irreversível que pode causar flacidez nos membros inferiores. A única forma de prevenir é a vacina, o único caminho para ficar sempre livre dela”.

Só na cidade do Rio de Janeiro, mais de 650 pontos estão à disposição da população. A meta na capital fluminense é vacinar 237 mil crianças, cerca de 95% da população-alvo.

A poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa causada por um vírus presente no intestino que pode infectar adultos e crianças. A transmissão acontece por via oral ou contato direto com fezes. Entre os sintomas mais comuns estão: febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo.

Nos casos mais graves, acontece a paralisia dos músculos, principalmente dos membros inferiores. A doença não tem cura.

O Brasil não registra casos de pólio desde 1989. Em 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No ano passado, entretanto, o Brasil foi classificado pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas como território de alto risco para reintrodução do poliovírus.



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