A decisão do Parlamento sobre a sessão solene do cinquentenário do 25 de Novembro é uma questão de bom senso. Em primeiro lugar, por integrá-la nas comemorações do 25 de Abril; depois, por não criar um feriado inútil. Acontece que o 25 de Novembro é uma espécie de confirmação do regime que só foi possível em 1974 – e com o fim do “processo revolucionário” e dos seus atropelos, compreensíveis à luz da história da época, mas dispensáveis para garantir uma democracia pluralista e liberal.