O projeto de lei que equipara o aborto ao crime de homicídio, mesmo em caso de estupro, é alvo de manifestações de movimentos de mulheres nesta quinta-feira (13) no Rio de Janeiro e São Paulo.
Os grupos se uniram em um movimento de resistência contra a aprovação da proposta apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ).
Nessa quarta-feira, por iniciativa do presidente da Câmara, deputado Arhur Lira (PP/AL), foi aprovada a urgência na tramitação do projeto, medida que encurta o caminho para votação no plenário da Casa.
Para uma das integrantes da Frente Estadual pela Legalização do Aborto, Tatiany Araújo, a medida tem um único objetivo: proteger os infratores.
“As maiores prejudicadas são as vítimas de violência sexual. Dentre elas, as menores. No país, tem 38 meninas se tornando mães por dia. O aborto legal é uma medida muito importante para todas com capacidade de gestar mas sobretudo para as meninas vítimas. Esse PL ataca diretamente meninas que já tiveram seus direitos violados. A quem ele interessa? Aos abusadores”.
No Rio de Janeiro, o ato acontece na Cinelândia. Em São Paulo, em frente ao Museu de Arte de São Paulo.
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