Os índices de criminalidade atingiram um patamar tal, que já pouco ou nada espanta. Os números da ‘guerra civil’ que se trava em muitos lares portugueses são apenas um exemplo: quase 30 mil queixas de violência doméstica num ano, mais de 80 por dia. Também entrou no dia a dia dos portugueses o homem esfaqueado na rua, quando não baleado por dá cá aquela palha, o assalto a casas de idosos indefesos, rixas para todos os gostos, zonas de risco que começam a parecer cidades. Mas o caso de João Oliveira merece reflexão. Matou uma namorada em 2009, foi condenado a 16 anos de prisão, mas só cumpriu 10. Saiu em liberdade condicional, aterrorizou outras mulheres e recentemente, em liberdade condicional, assassinou uma ex-namorada, passando-lhe com o carro por cima mais do que uma vez. É óbvio que este homem, licenciado em Biologia, não está bem. Não é preciso ser psicólogo nem psicanalista para perceber que algo não bate certo neste personagem, que toma as vítimas como propriedade sua. A pergunta que se coloca, dada a sucessão de casos, é saber como é que este homem andou em liberdade. É certo que em Portugal não há prisão perpétua, que a pena mais dura são 25 anos de prisão, ainda que nunca cumpridos na totalidade. Mas custa a entender que não existam mecanismos legais que travem o instinto malévolo. Quantas mais vidas terão de sucumbir às mãos de loucos como este até que se faça alguma coisa?
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