O suspeito saiu de um bar, numa das ruas mais movimentadas de Hamburgo e onde milhares de holandeses se reuniam para se dirigirem ou para o estádio para assistir ao jogo da sua seleção (mais na página 26) ou para a zona própria criada para adeptos, localizada a cerca de um quilómetro de distância. Munido numa mão de um martelo de ardósia (usado em telhados) e de cocktail molotov na outra mão, ameaçou agentes da autoridade que o abordaram, bem como os transeuntes à sua volta.
Vídeos partilhados na Internet corroboram a versão das autoridades, de que os polícias tentaram, sem sucesso, que o homem largasse os objetos na sua posse. Foi depois usado gás-pimenta, que também não surtiu efeito. Igualmente, o tiro de advertência que um agente à civil disparou inicialmente foi insuficiente para que o atacante se rendesse. Foi então que os polícias dispararam mais do que um tiro na direção do suspeito. Este ficou ferido numa perna e foi assistido no local pelos paramédicos. Seguiu para o hospital, não se encontrando em risco de vida.
Segundo o porta-voz da polícia de Hamburgo, “não há indicação de que haja uma ligação com o futebol”, embora na abordagem inicial os agentes suspeitassem que o objeto incendiário seria para deflagrar junto dos adeptos. Não foram dados mais esclarecimentos sobre o que terá motivado o ataque. Ainda assim, as autoridades alemãs acreditam que o suspeito – um alemão de 39 anos com esquizofrenia, noticiou o ‘Bild’ – terá agido isoladamente.
