Os checos fecharam-se a todo o custo e Portugal sentiu dificuldades em encontrar o caminho da baliza – Rafael Leão chegou tarde (26’) a um passe de Bruno Fernandes e Ronaldo, demasiado só, não conseguiu enganar Stanek nos únicos dois remates de registo à baliza. Intervalo e a primeira camisa de Martínez muito desconfortável.Portugal bem controlava a posse de bola, só que faltavam velocidade e melhores ideias. A equipa estava presa e tentava libertar-se com centros ou remates de longe sem sucesso. Ora, a Rep. Checa só precisou de um disparo para mostrar como se faz. Grande bomba de Provod, aos 62 minutos, e o pior à vista. 0-1.
E então, Martínez mudou. Entrou Inácio para o lugar dele e Jota para ajudar CR7. Quem muda… Deus lá ajuda. Cai do céu o golo do empate, um desastre da defesa checa, num autogolo que reanimou os corações portugueses.O jogo mantinha-se longe de brilhante, e quase que se ouviam os pedidos da bancada para mais mexidas. Jota ainda marcou um golo – que foi anulado – e só depois, aos 90’, é que entraram Pedro Neto e Francisco Conceição. Pois bem, foi a tempo. Chico rebentou com a camisa de forças e libertou a alegria portuguesa. Contra os checos, a solução tinha de ser Chico.
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