Nesta quinta-feira (20), o ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi transferido da Penitenciária Federal em Campo Grande (MS) para o presídio de Tremembé (SP). A operação de transferência foi realizada sob um forte esquema de segurança.
Lessa foi levado às 11h em uma aeronave da Força Aérea Brasileira, que pousou em São José dos Campos às 13h46. Daí, ele foi transportado por terra, em um trajeto de cerca de 50 minutos, até o complexo penitenciário de Tremembé. Devido à análise interna da Secretaria de Administração Penitenciária, Lessa ficará na Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, conhecida como P1, considerada a área de menor risco dentro do complexo.
A transferência de Lessa foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 7 de junho, como parte de um acordo de delação premiada. A operação de transferência envolveu um planejamento detalhado de segurança, logística e trâmites burocráticos, coordenado entre diversos órgãos, incluindo a Polícia Penal Federal, a Polícia Federal, o STF e a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo.
A operação seguiu rigorosos protocolos de segurança, com agentes federais escoltando Lessa durante todo o voo e trajeto terrestre. Na chegada ao presídio, os procedimentos de transferência incluíram a verificação de dados, revista pessoal e a formalização da entrega do preso entre os representantes das autoridades federais e estaduais.
Ronnie Lessa, atualmente conhecido como “interno 33” na penitenciária federal, tem um histórico de “bom comportamento” e já reduziu sua pena em 200 dias através do programa “Remição pela Leitura”. Lessa está participando do programa desde 2020, que permite a redução de pena mediante a leitura de livros.
Em sua delação premiada, Lessa revelou dificuldades na execução do plano de matar Marielle Franco, mencionando “oportunidades perdidas” que atrasaram o crime e preocupações com a repercussão do caso. Ele conseguiu a arma para o crime em setembro de 2017. O sigilo de dois anexos da delação foi retirado pelo ministro Alexandre de Moraes no início de junho, trazendo novos detalhes sobre o caso à tona.
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