Às vésperas de uma definição sobre a continuidade ou o fim da greve da educação federal, pelo menos seis universidades decidiram por voltar às atividades. 
São elas: a Universidade de Brasília e as federais do Rio Grande do Norte, do Paraná, de Minas Gerais, de Santa Catarina e a Federal Rural de Pernambuco.
Ao comunicar a decisão, a Associação dos Docentes da UnB disse ter concordado com a proposta apresentada aos professores federais na última rodada de negociações com o Ministério da Educação e Ministério da Gestão e da Inovação.
Segundo a associação, as aulas devem ser retomadas no dia 26 de junho, mesmo que as propostas apresentadas pelo governo ainda não representem “todas as demandas feitas pelas entidades da educação federal”. A associação representativa dos professores afirmou ainda “que o fim da greve não é fim das mobilizações”.
Com isso, os docentes da UnB – e das demais que decidiram suspender a greve – aceitam, além de outros pontos, o reajuste salarial somente para os próximos anos: 9%, em 2025; e de 3,5%, em 2026.
A federal de Santa Catarina retornou com as atividades na última terça-feira. No entanto, a representação local de professores informou que isso não significa o retorno imediato às aulas, apesar da volta das atividades laborais.
O fim da greve nacional depende do resultado das assembleias em todo o país. O comando nacional vai unificar as decisões e informar ao governo, até a próxima terça-feira, se mantém a greve ou se dá fim ao movimento.
